A energia cinética, resultante
das deslocações de massas de ar, pode ser
transformada em:
- energia mecânica
através de aeromotores;
- energia elétrica
através de turbinas eólicas ou aerogeradores.
A potência mecânica disponível (P)
numa turbina depende grandemente (fator cúbico) da
velocidade do caudal de ar que passa através dela, o
que faz com que o interesse e o aproveitamento deste
recurso varie muito com a intensidade e a direção
do vento. Para a produção de energia elétrica em
grande escala só locais com valores de velocidades
média anuais superiores a 6 m/seg são interessantes,
abaixo deste valor já não existe viabilidade para
este tipo de aplicações e velocidades menores a 30
m/seg, valor limite estrutural para as turbinas.
A variação do vento com a altura ao solo ou a
presença de obstáculos são outros fatores que
influenciam o aproveitamento desta fonte de energia.
Tipicamente o aproveitamento faz-se a 30m do solo e
no topo das montanhas ou colinas, locais onde a
velocidade do vento é concentrada devido à geografia
desses locais.
Para a conversão em energia elétrica é necessário
multiplicar P (potência mecânica) pelo respectivo
rendimento de conversão.
Uma outra dificuldade presente no desenvolvimento do
aproveitamento da energia eólica é o impacto
ambiental e as restrições ambientais, uma vez que se
trata normalmente de grandes instalações mecânicas
em zonas normalmente protegidas, apesar do impacto ser
mínimo tanto em termos de ruído como no ecossistema.
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